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Saiba a diferença entre baldeação e integração e veja como isso impacta a gestão do Vale-Transporte

Criado em: 27 de maio de 2022Atualizado em: 22 de agosto de 2022Categorias: Gestão, Vale-Transporte6 min de leitura

Conhecer as diversas características que fazem parte do transporte público e a forma como as pessoas transitam por suas cidades, faz muita diferença no dia a dia do RH. Na hora de gerenciar o Vale-Transporte, por exemplo,o conhecimento pode fazer uma grande diferença para que a empresa consiga oferecer uma boa opção de transporte associada a um excelente custo-benefício.

Porém, geralmente, os profissionais que gerenciam o benefício possuem muitas dúvidas sobre o tema e isso acaba complicando a rotina de trabalho e gerando gastos desnecessários para a empresa. Um dos questionamentos mais comuns é o seguinte: Qual a diferença entre baldeação e integração?

Os dois conceitos são bem semelhantes,mas, neste artigo vamos esclarecer os detalhes sobre cada um deles e mostrar como você pode aproveitar esta informação da melhor maneira possível.

Qual a diferença entre baldeação e integração?

A principal diferença entre estes dois conceitos é que a baldeação, representa, apenas, a transição entre um transporte e outro. Um excelente exemplo, é quando uma pessoa sai de uma linha do metrô em São Paulo e entra em outra, que está conectada com aquela primeira linha, sem pagar nenhum valor adicional por isso.

Já a integração, permite o uso de diferentes meios de transporte por um período de tempo previamente convencionado, de modo a evitar que o passageiro pague duas ou mais tarifas para realizar um percurso, como o de ida ou volta ao trabalho. Vale lembrar que no caso da integração sempre haverá a necessidade de utilizar o cartão (sistema de bilhetagem eletrônica), como por exemplo o Bilhete único, para validar a transição entre um transporte e outro.

Outro exemplo prático e sutil pode ser notado quando é realizada a troca de um ônibus dentro ou fora de um terminal. Quando há integração tarifária apenas dentro do terminal, a pessoa embarca no segundo ônibus sem custo. Mas se ela embarcar no segundo ônibus fora do terminal ela fará uma baldeação e não uma integração.

Como isso impacta a rotina de trabalho do RH?

Agora que já entendemos a diferença entre baldeação e integração, a grande pergunta é a seguinte: Como isso impacta a rotina do RH? Atualmente, em cidades como São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba e Recife, mais de 40% das pessoas realizam duas baldeações por viagem. Em muitas outras cidades como Porto Alegre e Brasília, este número ultrapassa os 30%.

Acontece que em muitos destes casos existem integrações que tornam o valor total da passagem mais baratoe, caso a empresa não tenha essa informação, acaba realizando a compra do valor cheio para o VT do colaborador e, consequentemente, desperdiçando uma verba que poderia ser alocada em outras ações da organização.

Exemplo de integração na cidade de São Paulo

Atualmente, o valor da passagem para ônibus, metrô e trem (Vale-Transporte) está custando R$ 4,83. Para o nosso exemplo, vamos imaginar um funcionário que realiza o trajeto de ida e volta do trabalho e, para isso, precisa pegar um ônibus e um metrô.

Valor cheio (sem levar em consideração a integração) – Ônibus R$ 4,83 + Metrô R$ 4,83 = R$ 9,66. Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em: R$ 9,66 x 2 = R$ 19,32.

Valor com integração – Integração Ônibus + Metrô = R$ 9,24. Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em: R$ 9,24 x 2 = R$ 18,48.

Sendo assim, o valor de economia diária, com apenas um colaborador, seria deR$ 0,84.

A princípio, esta quantia pode parecer pequena, mas, dependendo do perfil da sua empresa, isso pode ter uma representatividade significativa no período de um ano.

Por exemplo: Em uma empresa que trabalha, aproximadamente, 22 dias no mês e possui 50 usuários de Vale-Transporteque realizam este trajeto, a falta de informação sobre essa integração representariaum desperdício mensal de R$ 924,00. Ao fim do ano, este valor já irá representar uma perda de R$ 11.088,00.

Ou seja, sem o devido conhecimento, a probabilidade de haver gastos desnecessários na hora de comprar o Vale-Transporte é altíssima.

Por isso, é muito importante que o seu time tenha a informação correta e utilize as melhores ferramentas do mercado para realizar o trabalho de forma adequada. Isso vai facilitar a vida dos colaboradores e gerar uma excelente economia para sua empresa.

Exemplo de integração na cidade de Recife

Outro exemplo muito interessante acontece no munícipio de Recifeonde a cidade é dividida pelas letras “A, B, G eMetrô” e a integração ocorre apenas dentro dos terminaisintegrados.

Por exemplo: Utilizando as linhas da letra “A”paga-seo valor de R$4,10 e dentro do terminal você consegue utilizar as letras “B, G ouMetrô”de forma gratuita.

Para o nosso exemplo, vamos imaginar um funcionário que realiza o trajeto de ida e volta do trabalho e, para isso, precisa pegar dois ônibus da letra “A”.Se o colaborador trocar de ônibus dentro do terminal, valerá o valor com integração. Mas,se trocar de ônibus fora do terminal, valerá o valor cheio.

Valor cheio (sem levar em consideração a integração): Ônibus ”A” R$ 4,10 + Ônibus “A” R$ 4,10 = R$ 8,20. Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em R$ 8,20 x 2 = R$ 16,40.

Valor com integração (dentro do terminal): Ônibus ”A” R$ 4,10 + integração ônibus “A” R$ 0,00 = R$ 4,10. Somando o trajeto de ida e volta, o valor diário ficaria em R$ 4,10 x 2 = R$ 8,20.

Desta forma, o valor de economia diária, com apenas um colaborador, seria de R$ 8,20.

Neste caso, em uma empresa que trabalha, aproximadamente, 22 dias no mês e possui 50 usuários de Vale-Transporteque realizam este trajeto, a falta de informação sobre essa integração representaria um desperdício mensal de R$ 9.020,00. Ao fim do ano, este valor já irá representar uma perda de R$ 108.240,00.

Como automatizar este processo e facilitar a vida do time de benefícios

Nos dias de hoje, além de entender o conceito, é fundamental encontrar formas de automatizar o processo e aumentar a eficiência da equipe de benefícios. Com o Ivoor, por exemplo, nossos clientes têm acesso a atualizações automáticas de linhas, tarifas e integrações e não precisam se preocupar com o acompanhamento constante destas informações. Desta forma, conseguem aplicar o seu tempo em outras tarefas que agregam ainda mais valor para o seu trabalho.Além disso, com um processo automático, o RH consegue profissionalizar a dinâmica de trabalhoe garantir mais assertividade e eficiência na gestão e compra do Vale-Transporte.

É hora de abandonar os processos manuais e construir um processo mais eficiente para a sua empresa. Seguindo essas orientações, com certeza todos os envolvidos serão beneficiados e você estará contribuindo para a formação de um time mais estratégico que colaboracom o resultado da empresa.

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